Se torna importante a cultuação de modelos antigos. Ainda mais numa época em que a globalização e a massividade impedem a proliferação das boas imagens e boas recordações nos tempos atuais.
Como Diria Agenor: "Eu vi a cara da morte e ela estava viva.". Pode-se tirar inúmeras interpretações desta frase, mas não é isso que quero comentar...
Quando os nosso ídolos se vão(digo,morrem), o que devemos fazer? As pessoas têm uma aversão muito grande ao nome morte. Elas se esquecem que morrer faz parte do ciclo da vida e que enquanto alguém morre um outro nasce, mas eu tb seria muito insensato e até insensível se eu não dissesse que a falta desse alguém faz um mal danado...
Continuando com a morte... no geral (de novo) é difícil das pessoas aceitarem a morte. E com esse pressuposto é que vêm seus atos que podem ser naturais ou de auto-defesa.E que muitas vezes, na maioria das vezes ou até quase sempre, mudam seus hábitos, costumes e caráteres.
A morte de uma pessoa próxima é tão forte que fica difícil de eu até tentar descrever algum tipo de sentimento. E a partir disso me vêm na mente: E se morre alguém que vc nem conhece de perto, nunca pegou, nem nunca viu de perto, ou mesmo olhou prá vc, mas que vc admira bastante, a dor é a mesma??
Alguns podem até dizer que isso vai mais e tem mais a ver com o sentimento de amor-universal que cada qual adquiri e possui em si. Até concordo. Mas tipo, como seria isso?
E que tal pensar na morte de celebridades? ( a minha intenção era exatamente essa...o de antes era só prá ter uma início recheado...)
Imaginem na morte de uma celebridade muito querida no país. Tipo um Renato Aragão, uma Xuxa (se bem que eu não curto ela não...), um Sílvio Santos... Já imaginaram o tsunami em que o país passaria? A cobertura fúnebre desde o início até o final. Os programas de fofoca enaltecendo os gestos da pessoa; seria algo no mínimo interessante. (sem contar que a morte tem um poder enorme de perdoar as pessoas, já perceberam??? Tipo, o cara podia ser o maior mal-feitor de todos, o maior mal-caráter, mas se morrer,é um santo que foi muito maltratado pela vida que o tornou daquele jeito...)
Eu na minha história pessoal só VI uma morte dessas de parar tudo: Airton Senna "do Brasil". Tipo eu era mulequinho mesmo...mas me lembro bem de como o país ficou..
No sábado morreu Dercy Gonçalves, que realmente dispensa comentários, "nessa p*&#@". E esse fato me fez pensar: Como é que vamos fazer prá encontrar outros ídolos de tamanho cacife como ela e outros, além dos que virão a morrer???
É complicado saber a resposta dessa pergunta pertinente mas o que mais me deixa temoroso , é o fato de que atualmente não sabemos fazer escolhas. Nem pessoais e nem de âmbito geral.
A cada dia que passa o brasileiro vai perdendo sua identidade. E só pode reverter esse quadro se aprender a cultuar o que já se foi.
