sábado, 12 de março de 2011

A dança- Pablo Neruda

"Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
Ou flecha de cravos que propagam fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e
Leva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores.
E graças a teu amor, vive oculto em meu
Corpo o apertado aroma que ascende da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde.
Te amo diretamente sem problemas nem orgulho;
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

Senão assim, deste modo, em que não sou nem és.
Tão perto de tua mão sobre meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho."

Este fragmento é uma parte do poema "cien sonetos de amor", no qual Neruda se predispõe a falar exclusivamente sobre o amor e suas inclinações... Esse trechinho tb foi recitado no Filme Patch Adams..
E só uma grande alma pode tera delicadeza e a sensibilidade de criar tal beleza..

Pablo...

Voltei a ler algumas coisas do Neruda. Esse chileno genial e divagador de suas letras. Todas as vezes que leio alguma coisa é como se eu não tivesse lido nada.. Me surpreendo com cada verso inacabo desse mestre.
 Minha última postágem é de um poema muito famoso dele, e um dos primeiros, poema esse que até já ganhou uma parte cantada por Fito Páez e titãs em Go back do cd acústico mtv. Farewell y los Sollozos, o tal.
E vou deixá-los com um trechinho de mais um poema, da obra "Cien sonetos de amor" no qual ele fala do amor e sua essência, no próximo post..




Farewell y los Sollosos, Neruda.

AMOR

Mujer, yo hubiera sido tu hijo, por beberte
la leche de los senos como de un manantial,
por mirarte y sentirte a mi lado y tenerte
en la risa de oro y la voz de cristal.

Por sentirte en mis venas como Dios en los ríos
y adorarte en los tristes huesos de polvo y cal,
porque tu ser pasara sin, pena al lado mío,
y saliera en la estrofa —limpio de todo mal—.

... Cómo sabría amarte, mujer como sabría
amarte, amarte como nadie supo jamás.
Morir y todavía
amarte más.
Y todavía
amarre más
                      y más.

                                                             Amor, Pablo Neruda

segunda-feira, 7 de março de 2011

De corpo e alma.



Entregue de corpo e alma.
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