sábado, 17 de setembro de 2011

Hehe..


Deixa ser como sera....

domingo, 14 de agosto de 2011

Beautiful day..




Que dia maravilhoso!! Se eu tivesse um pouco mais de didática até faria um ode à ele.. A família junta, a alegria dos menores, a saúde financeira, o pedido dela por mim.. Que sensacional!!!

 E ontem estava eu reclamando da vida, né?? Vai entender!

sábado, 13 de agosto de 2011

um pouco..

Parece até que é de propósito: Eu passo um tempão distante, aí quando apareço, apareço reclamando da vida e de tudo...
Vai entender, oras, porque diabos estou aqui escrevendo irritações, inconstâncias, mágoas e até mesmo indignações.. O importante é que estou aqui prá escrever..

Hoje o dia está sendo muito irritadiço..nada me agrada, não tenho vontade de muitas coisas e nem mesmo tento. Estou preocupado com algumas coisas, procurando novos sons, e suplicando por novas idéias para compor..Além de me sentir físicamente esgotado.
Segunda vai começar a rotina e dessa vez de um jeito que eu nunca havia experimentado. Vai ser um teste de aço prá mim mesmo. Quero ver se ao fim dessa fase vou ser ainda amante das rotinas.
Fazendo um apanhado geral, eu realmente nem tenho do que reclamar.. Sinceramente. Mas leonino é assim mesmo.
Eu só sei que decidi dar um 360 na minha vida. Vamo ver no que vai dar...

domingo, 29 de maio de 2011

Valeu, garotos!


foram sensacionais.

melancholia...

Sou um cara diferente. Eu consigo algumas vezes, ver o real sentido das coisas, ver como o passado muitas vezes responde o futuro.
Dá prá ver hoje, que esse mesmo céu estava assim há alguns anos atrás. Mesma configuração de nuvens, a mesma profundidade nesse imensidão.
A música de sempre, porém, algumas vezes soa diferente. Hoje a mesma música de sempre soou assim. Ficou viva aos meus ouvidos, me fazendo pensar numa velocidade abstrável..
Deve ser tristeza, mas nem estou triste mesmo. Garanto.
Melancolia. Essa é a palavra. 

sábado, 30 de abril de 2011

Uma análise do que sobrou do céu...

Ouvindo música, meu player parou na faixa 04 do cd lado b lado a, do grupo carioca, o rappa. Parei prá tentar entender a letra, já que estou num momento mais sensível, e vi realmente o quão ela é bonita e sugestiva.
E o mais intrigante é que ela é tão simples (falo de letra e música mesmo), que nos faz muitas vezes deixar passar despercebido a essência real dela.

O que sobrou do céu.
(o rappa)

"Faltou luz, mas era dia, o sol invadiu a sala. Fez da tv um espelho, refletindo o que a gente esquecia. Faltou luz, mas era dia."

 - Podemos deduzir que a partir do momento que nos desprendemos das coisas que nos alienam, conseguimos ver toda a beleza existente nas coisas que nos cercam. Por mais simples que sejam elas. O que na verdade é o grande arauto da letra: a simplicidade.
Ou também que na falta de discernimento, sempre vai ter alguma coisa que a gente esqueceu, nos dando a razão de viver, ou algum tipo de sapiência. Por isso: "faltou luz, mas era dia."

"o som das crianças brincando na rua como se fosse um quintal, a cerveja gelada na esquina como se espantasse o mal, um chá prá curar essa azia, o bom chá prá curar essa azia."
 
-Usando-se da idéia posta anteriormente, o compositor vai listando o que pode ser facilmente negligenciado pelas pessoas no seu dia-a-dia: Crianças com sua pureza de brincar e esquecer do mundo, e ao mesmo tempo sendo criativas, fazendo com que qualquer lugar seja lugar prá diversão e felicidade; o fato do bar ter se tornado um lugar prá reunir as pessoas que andavam dispersas e como se fizesse tudo ficar bem com as gargalhadas e toda a festa dessa reunião. Daí é como se sem querer ele perguntasse se existe coisa melhor no mundo que essas coisas simples.

"todas as ciências de baixa tecnologia, todas as cores escondidas nas nuvens da rotina, prá gente ver por entre prédios e nós, prá gente ver o que sobrou do céu."    

-Aqui tenta dar um sentido didático ao que havia citado anteriormente. Usando formas sintáticas e sinônimos apelativos para fazer o ouvinte se atentar sobre o tema e sua urgência. Quando fala em "ciências de baixa tecnologia", meio que se refere as artes, o lazer, o esporte, que de forma simples podemos alcançar, gozar delas. Conseguir ver as cores escondidas no concreto da cidade, no cinza da infelicidade, das mesmas coisas sempre e da preocupação. E observar além daquela coisa concentrada, irritadiça que é o nó. E finalmente ver o que sobrou do céu. Parecendo se apropriar da palavra céu ao se remeter àquele tempo passado, tempo de brincar na rua de pés descalços, na chuva, sem se preocupar com certas condições de atualmente. Que realmente é maravilhoso ter na vida: a simplicidade.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Recomendo.






     Bom demais ver Viva o Gordo, Tv Pirata, Som Brasil, Escolinha do Professor Raimundo, Chico Total, Os normais, Retrato Falado e Brava Gente no mesmo local.

sábado, 9 de abril de 2011

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Moraes

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Noctiluca- Jorge Drexler


La noche estaba cerrada,
Y las heridas abiertas.
Y yo que iba a ser tu padre buscaba sin encontrarme,
En una playa desierta.
Tenía la edad aquella en que la certeza caduca,
Y de pronto al mirar el mar vi que el mar brillaba con un brillar de noctilucas.
Algo de aquel asombro debió anunciarme que llegarías,
Pues yo desde mis escombros al igual que el mar sentí que fosforecía.
Supe sin entenderlo de tu alegría anticipada,
Un dia entenderás que habla de ti esta canción encandilada.
Brilla noctiluca,
Un punto en el mar oscuro,
Dónde la luz se acurruca.


sábado, 26 de março de 2011

Descobrindo o amor de novo...


Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo e tão contente.

Quantas chances desperdicei,
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém?!...

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira,
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.

Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.

Tão correto e tão bonito;
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos!
Sei que, às vezes, uso
Palavras repetidas,
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto.

Já não me preocupo se eu não sei por que.
Às vezes, o que eu vejo, quase ninguém vê
E eu sei que você sabe, quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você.

Composição : Dado Villa-Lobos / Renato Russo / Renato Rocha

Legião Urbana cover, campeã da primeira eliminatória do coverama 2011.



Obrigado a todos. Estamos na final. Nos vemos em novembro!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pele. Sentidos aguçados, arrepios...

 

Daniel na cova dos leões

Composição: Renato Russo / Renato Rocha

Aquele gosto amargo do teu corpo
Ficou na minha boca por mais tempo.
De amargo, então salgado ficou doce,
Assim que o teu cheiro forte e lento
Fez casa nos meus braços e ainda leve,
Forte, cego e tenso, fez saber
Que ainda era muito e muito pouco.
Faço nosso o meu segredo mais sincero
E desafio o instinto dissonante.
A insegurança não me ataca quando erro
E o teu momento passa a ser o meu instante.
E o teu medo de ter medo de ter medo
Não faz da minha força confusão.
Teu corpo é meu espelho e em ti navego
E eu sei que a tua correnteza não tem direção.

Mas, tão certo quanto o erro de ser barco
A motor e insistir em usar os remos,
É o mal que a água faz quando se afoga
E o salva-vidas não está lá porque não vemos.


 Como tinha prometido... ^^

domingo, 13 de março de 2011

Amar la trama- Jorge Drexler.. Um review. Uma análise.




Esse fabuloso cd do cantor e compositor Uruguaio, Jorge Drexler, é o divisor de águas da sua própria música. Altamente influênciado pelos ares cosmopolitas de Madri onde mora pouco mais de 10 anos, percebe-se nesse novo álbum uma alegria constante e letras mais descompromissadas, em relação ao "12 segundos de oscuridad".
Vê-se novidades no seu line-up e na sua sonoridade: acompanhado por trio de metais e por instrumentos que ainda não tinham sido usados em trabalhos anteriores seus. Seu setlist se equilibra em sons jazzísticos, batidas leves e contagiantes. Consegue tb livrar-se um pouco da bossa-nova brasileira que parecia incrustada na sua musicalidade. Adiquire, mais liberdade no encaminhamento de suas músicas dando verdadeiros clímax a elas.
E foi um álbum gravado totalmente ao vivo, num estúdio de tv adaptado. Foram escolhidas a cada take 20 pessoas escolhidas ao acaso para acompanhar a gravação, para que o Drexler pudesse "sentir" o álbum, e quais mudanças deveriam ser feitas a partir das reações do público. Ou seja, um álbum atípico.


 Então vamos ao set list:

1. Tres mil millones de latidos: Sem dúvidas não há forma melhor de começar o álbum. Tres mil millones, dá uma intensa sensação de instiga, de vontade, querer sentir a música entrando por entre seus ouvidos e que ela ela siga pelo seu cérebro e adentre seu corpo. Muito cativadora, possui um violão de início marcante, tanto como um riff do pixies, seguida de uma percussão intrigante e dos metais dando a entender como será o restante do disco. E com certeza, um dos títulos mais inteligentes que eu já vi. Prá quem não sabe, "3 mil milhoes de batidas" é o que o coração normalmente bate durante a vida de um ser por 80 anos. Com esse título Drexler debruça-se na idéia de que temos de viver a vida e não estar só de passagem. 
Até a ausência da bateria comendo e o final com a arte dos metais dá um tom diferente à apresentação desse álbum.

2. La Trama y el desenlace: Dando seguimento a onda de luz da primeira faixa do cd, Drexler introduz ao ouvinte uma novela amorosa, que parece ser a dele mesmo, ou de algum casal que ele havia observado.
E já nos delicia de cara com uma gaita bem atraente. Seu seguimento e seu corpo harmônico, dão sensação de uma história mesmo. Uma novela que vai tendo seus capítulos destrinchados com as passagens da música, tendo seu clímax no refrão. Nos mostrando que a história não tem fim e o que importa é a trama e não o resultado. A grande sacada dessa trilha, é exatamente o jogo de palavras, o cultismo, e em certas horas o casamento entre letra e música. Além dos backing vocais, muito bem feitos pela banda.


3. Las transeuntes: outra trilha que possui em sua essência o comum. Perde-se em observações e devaneios.
De cara, ao ouvi-la nos imaginamos exatamente numa mesa de um restaurante observando a janela. E realmente tendo os transeuntes como peças centrais daquele momento. 
É de uma felicidade difícil de se encontrar nas músicas do Drexler. Dá uma vontade louca de cantar o refrão logo à primeira ouvida.
Ainda de sobra tem-se uma "spanish guitar", fazendo um belo solo no meio da música e vários belos arranjos. Os quais podem ser ser considerados alguns dos melhores do disco. Indubitavelmente.

4. La nieve en la bola de nieve: O som mais intrigante desse álbum, sem dúvidas. A total coesão entre letra, música e instrumentos. Muito bem executada. Com maravilhosos arranjos de baixo, bateria e percussão. Drexler nessa canção dá vazão à sua veia intimista e até um pouco depressiva. Eu até diria que essa letra é uma jóia para os professores de língua por suas elementais propriedades redativas.

5. Mundo abisal: Para muitos, a obra prima desse cd. Decerto, uma maravilhosa viagem ao inconsciente feminino vista por um homem, a partir de uma relação sexual. Pelo menos assim vejo essa canção. Drexler, conseguiu usar várias figuras de linguagem de forma sutil. E sinceramente, o início da música tem uma atmosfera tão aclimatadora à música, que quando a canção realmente começa, é impresionante como ela delicia. Violão, percussão, bateria e baixo, casando de forma sensacional.
Mas realmente a percussão dela introduz a atmosfera de inflexão da canção e isso se vê bem na parte: "..muestran los dientes..".
Acompanhado dos backing vocais, seguindo fielmente o som.
Existe também, que precisa de menção, o solo de sax, que maravilhosamente abre o final da música. Que tem sua cereja com os backings do fim.

6. Toque de queda: Um tanto abstrata. Fala do toque de recolher (?). Possui um ritmo distinto das demais do cd, tem na simplicidade seu apelido. É cantada por Drexler e sua atual esposa, a atriz Leonor Watling. Que aliás, tem uma voz dura, impactante, diria. E encaixou perfeitamente com a música e com a idéia de desespero que a letra tenta passar quando começar a falar em solidão.
Agradabilidade e "destom". Acho que seriam essas as sensações passadas pela canção.
Tem-se notável também na canção o belo solo de trompete, muito bem executado. Graças à ele tem-se dimensão da intensidade de solidão que se há no ambiente.

7. Una canción me trajo hasta aquí: Parece-me uma canção autobiográfica. E particularmente umas das que mais gosto. Drexler põe nessa canção toda sua espiritualidade. Percebe-se isso pela sua levada prá cima. Existe uma felicidade escancarada em sua letra. E até diria mais: É um ode à sua carreira, e pela possibilidade de fazer o que gosta. Até porque o Drexler é médico e abandonou a outra profissão por amor à música. É de verdade, mais um show dos metais.

8. Aquiles por su talón és Aquiles: Como disse o próprio Drexler: "Não importa o quão forte seja o Aquiles, invariavelmente por causa do seu calcanhar, Aquiles volta a ser Aquiles." 
Uma melodia doce, misteriosa, um tanto poderosa até...no momento em que cresce. Mas de fato, bem sensual.

9. I don´t Worry about a thing: Um cover. Sim, um maravilhoso cover do Mose Allison, com um toque latino do Drexler junto a voz belíssima do Ben Sidran. Uma mistura gostosa de ouvir. Aos primeiros acordes nossos ouvidos já dão boas-vindas à destreza da voz do Drexler em dizer que "não liga prá nada"..
Uma melodia de fácil acompanhamento. Um ritmo bem dançante e amistoso. Ajudado pelo solos de sax e de órgão que dão um toque à mais.. E essa é uma das poucas canções em que a bateria realmente faz um "feijão-com-arroz", algo simples. M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A.

10. Noctiluca: Minha preferida. Carrega em si uma carga emotiva inimaginável. Uma música prá poder viajar e pensar nas coisas mais valiosas da vida. 
O Drexler fez essa canção em Cabo Polônio, uma região ao norte do Uruguai. E é tida como continuação da canção "12 segundos de oscuridad", do cd homônimo. "12 segundos" fala especificadamente de como pode-se estar perdido e encontrado em tão pouco tempo, além de declarar sua angústia naquele momento de vida, a qual se encontrava em momentos de distância e perdas. Já "noctiluca", fala da surpresa de naquele mesmo momento em que tudo se está perdido, receber a notícia que seria pai novamente. E de perceber que ainda existe vida, mesmo quando tudo parece perdido. 
Me parece que o título que Drexler deu para a música foi oportuno.
Prá quem não sabe, Noctiluca, é uma espécie de protista que quando atiçado produz uma luminosidade, que à noite, é um espetáculo natural muito lindo. Drexler os viu, e por esse brilho, comparou a beleza daquele momento com a sensação de ver novamente um filho seu poder nascer em um momento obscuro e sombrio de sua vida, como estava Cabo Polônio.
No cd, Drexler executa-a com a parceria e a ajuda do seu filho mais velho, Pablo. E dá ainda mais carga emocional a ela.

11. Todos a sus puestos: Mais uma rendição de Drexler às percussões. Um simples voz e guitarra, acompanhado de alguns poucos arranjos de cordas e muitas variações de sopros e de percussões, tanto de efeito como de acompanhamento. Dando uma atmosfera sutil, como se prenunciase o fim do disco. De letra fácil e gostosa. 

12. Telón: Uma música típica de autoria do Jorge Drexler. Violão, voz, muito talento e um toque depressivo. De letra curta, é a melhor forma de dar adeus a um belíssimo álbum. E ao mesmo tempo, ter vontade de apertar o play novamente.


Como fã, acredito ser este, o melhor, mais elaborado e mais inteligente álbum do cara. Mesclou tudo numa coisa só. Não é cansativo, repetitivo e nem enjoativo. Dá prá ouvir trilhões de vezes. 
É um álbum distinto, soa novo na coleção. Consegue encher um quarto vazio, facinho, facinho...
E como ele mesmo acredita: "la trama és mejor que el desenlace."

sábado, 12 de março de 2011

A dança- Pablo Neruda

"Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio
Ou flecha de cravos que propagam fogo:
Te amo como se amam certas coisas obscuras,
Secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e
Leva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores.
E graças a teu amor, vive oculto em meu
Corpo o apertado aroma que ascende da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde.
Te amo diretamente sem problemas nem orgulho;
Assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

Senão assim, deste modo, em que não sou nem és.
Tão perto de tua mão sobre meu peito é minha,
Tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho."

Este fragmento é uma parte do poema "cien sonetos de amor", no qual Neruda se predispõe a falar exclusivamente sobre o amor e suas inclinações... Esse trechinho tb foi recitado no Filme Patch Adams..
E só uma grande alma pode tera delicadeza e a sensibilidade de criar tal beleza..

Pablo...

Voltei a ler algumas coisas do Neruda. Esse chileno genial e divagador de suas letras. Todas as vezes que leio alguma coisa é como se eu não tivesse lido nada.. Me surpreendo com cada verso inacabo desse mestre.
 Minha última postágem é de um poema muito famoso dele, e um dos primeiros, poema esse que até já ganhou uma parte cantada por Fito Páez e titãs em Go back do cd acústico mtv. Farewell y los Sollozos, o tal.
E vou deixá-los com um trechinho de mais um poema, da obra "Cien sonetos de amor" no qual ele fala do amor e sua essência, no próximo post..




Farewell y los Sollosos, Neruda.

AMOR

Mujer, yo hubiera sido tu hijo, por beberte
la leche de los senos como de un manantial,
por mirarte y sentirte a mi lado y tenerte
en la risa de oro y la voz de cristal.

Por sentirte en mis venas como Dios en los ríos
y adorarte en los tristes huesos de polvo y cal,
porque tu ser pasara sin, pena al lado mío,
y saliera en la estrofa —limpio de todo mal—.

... Cómo sabría amarte, mujer como sabría
amarte, amarte como nadie supo jamás.
Morir y todavía
amarte más.
Y todavía
amarre más
                      y más.

                                                             Amor, Pablo Neruda

segunda-feira, 7 de março de 2011

De corpo e alma.



Entregue de corpo e alma.

quarta-feira, 2 de março de 2011





"Carry out the pictures and tell the kids that I'm okay if'n I'm forgotten, you'll remember me for the day."

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Prá vc, eu digo sim.

Enquanto eu acreditar na força que vc tem em mim.. vc pode tudo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

felicidade? Na minha concepção, tenho.

Qual a fórmula da felicidade?? 
Dinheiro, amor, amigos??? 
Felicidade existe? Ou é apenas um estado alterável da mente?
Enfim.. perguntas demais. Respostas, escassas.
Não sei.
A gente num sabe de nada mesmo.
Melhor nem procurar saber, acho que a gente nasceu prá não saber nossa essência. Nasceu apenas prá viver e sair por aí errando e fazendo muita besteira, ou não.

 " Vc não tem a vida inteira prá errar. Aprenda com os erros dos outros."


Uma coisa bem inteligente e interessante prá se ter esse bem-estar é viver o presente. Sim, sim, viver o presente. Acreditar nas possibilidades de ser presenteado pelas situações comuns.
Viver o presente, realmente o primeiro passo.
Ter amigos é ser completado por quem vc gosta. Ter irmãos de vida. Eles são quem realmente vão te suportar, escorar.
Dinheiro sem dúvidas é o atalho prá uma vida mais fácil. Ter experiências aprazíveis faz a alma elevar. E cá prá nós: ter o melhor é muito bom.
E amar.
Amar, indubitavelmente é o combustível da alma. Amar é viver, completar-se, estar vendo borboletas, rir a tôa na hora certa..é estar bem.


E será que existe felicidade mesmo?





quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Meu deus...meu.

meu deus é diferente. Meu deus fala comigo.
A gente tem proximidade.
Ele briga comigo e faz até cara feia.
Me mostra seus sinais pela natureza.
Cuida de mim da forma mais honesta: me solta.

Ele me faz achar que eu tô só. Prá que eu veja que só eu num sou ninguém.
Meu deus num tem casa de tijolo, nem atende por divisões.
Ele não gosta que falem por ele. Ele tem voz ativa.
Meu deus sabe que no mundo todo existe vários dele. Ele sabe que é personal.

Ele não tem filhos. Ele não tem sangue.
Ele tem cuidados e sente comigo.
Ele não tem inimigo..ele sabe que não tem chão. Que não há antagonista.

Ele inspira, devaneia e respira. Ele ama.
Se chateia, sofre. Pede socorro. Ele é humano.
Ele tem dedos. Uma face.
Ele é isso tudo. Mas não em nada.
Ele é tudo que eu quero que ele seja.
Pois ele sabe que só vai existir enquanto eu viver.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

enfim.. o fim.

Enfim, meu suplício acabou.. mas a inspiração não..(ainda bem.)
Fui do céu ao inferno muito rápido.
Mas percebi e aprendi algumas coisas a mais.. mais voltadas ao amor, coisa do tipo.
Vi que eu sempre vou amá-las, todas elas..Todas as minhas namoradas foram inesquecíveis.
Descobri que o amor realmente não é nada aquilo do que se pensa..

"O amor na prática é sempre ao contrário..."
cazuza


Mas vi coisas também, que eu sabia, mas não conhecia: Gente que não tem luz própria..
Me acostumei a ter estrelas comigo..Gente que brilha, que tem sucesso, que vibra...[]
Isso até me lembra Caetano em gente:

"Gente é feito prá brilhar..."


Enfim, foi-se mais uma má fase. Agora é só viver de novo prá mais. Afinal, é assim que se aprende!!



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sinatra...ah, Sinatra...

in the wee small hours of the morning

In the wee small hours of the morning
While the whole wide world is fast asleep
You lie awake and think about the girl
And never even think of counting sheep

When your lonely heart has learned its lesson
You'd be hers if only she would call
In the wee small hours of the morning
That's the time you miss her most of all

When your lonely heart has learned its lesson
You'd be hers if only she would call
In the wee small hours of the morning
That's the time you miss her most of all

Um brinde à melancolia..

Cara, tem males que vem prá bem... Mas tem horas que o bem que deveria ser feito se torna um mal. Acho que hoje eu poderia ter ficado em casa...
(Tudo bem, foi até legal, conheci novos amigos, estreitei laços com outros, vi o quanto estou sendo respeitado...)
Mas vi que ainda dói.
Aquele domingo ainda dói, eu não consegui esquecer o que me fez..a situação que foi gerada, o rebuliço..
Eu não esqueci.
São coisas que vem do nada, que nem deveriam reaparecer..estupidez que não combinam.



Nesse momento estou escrevendo porque estou triste... apenas isso.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Um tema, um lugar.

Engraçado, mas me sinto gerando um filho.. e até meio que sem sentido. Não sei porque estou falando isso..vai saber..
Estou numa fase interessante, estou vendo as coisas mudarem mais um vez, e bem diante da minha lucidez.
Saber que está mudando algo e perceber isso, prá mim é chave-mestra. Me sinto mais confiante e aspirável.
"chegou a hora de recomeçar."
Chegou a hora de se voltar pro lado oposto do caminho e ver o que se pode levar.
a dor já passou. Isso é acalentador.
A parte mais difícil já foi. Graças a tudo!!
Devo essa recuperação ao fator natureza. E ao meu tema predileto.
Na praia, sozinho, ouvindo-a, só com a luz natural da noite.. Algo inesquecível.

Jorge Drexler- Noctiluca

La noche estaba cerrada.
Y las heridas abiertas.
Y yo que iba a ser tu padre buscaba sin encontrarme,
En una playa desierta.
Tenía la edad aquella en que la certeza caduca,
Y de pronto al mirar el mar vi que el mar brillaba con un brillar de noctilucas.
Algo de aquel asombro debió anunciarme que llegarías,
Pues yo desde mis escombros al igual que el mar sentí que fosforecía.
Supe sin entenderlo de tu alegría anticipada,
Un dia entenderás que habla de ti esta canción encandilada.

Brilla noctiluca,
Un punto en el mar oscuro,
Dónde la luz se acurruca.

La noche estaba cerrada,
Y las heridas abiertas.
Y yo que iba a ser tu padre buscaba sin encontrarme,
En una playa desierta.
Tenía la edad aquella en que la certeza caduca,
Y de pronto al mirar el mar vi que el mar brillaba con un brillar de noctilucas.
Algo de aquel asombro debió anunciarme que llegarías,
Pues yo desde mis escombros al igual que el mar sentí que fosforecía.
Supe sin entenderlo de tu alegría anticipada,
Un dia entenderás que habla de ti esta canción encandilada.

muitas despedidas em pouco tempo...será que dá prá aguentar?

Esse ano de 2011 começou muito bem. Com um galope positivo incrível.
Mas como nem tudo são flores, já estava na hora de ter seus primeiros tropeços..Essa semana foi a escolhida prá que o mundo todo caísse de vez.. Claro que estou sendo bem exagerado, coisa de leonino..
A tal semana me propiciou, curiosamente, algumas despedidas..Sempre fui bem tranquilo com esse tipo de coisa. Mas dessa vez me pegaram de cheio. Foram duas, as duas me trouxeram dor, me deram aquela pontada e aquele sentimento de vazio. Me senti órfão.

"tudo é dor. E toda dor vem do desejo de não sentir dor.."
Renato Russo parafraseando Buda.


O primeiro adeus foi foda. Me pegou de surpresa e foi violento. Eu sabia que aquilo poderia ocorrer, mas não me preparei. Aí todo o imbróglio.
Foi um adeus, que até poderia ter sido evitado. Mas não dependia só de mim. E ainda sim, o que podia ser feito por mim mesmo foi feito. Mas não serviu.
Prá mim, covardia, desespero e mal-costume. Mas pela hombridade, natural minha, aceitei. Com minhas ressalvas, claro.

"será que a gente precisa perder um ao outro prá se encontrar?"
Jorge Vercilo


Depois mais um, esse dotado de promessas e de sentimento de serviço cumprido. Mas, triste. Não deixa de ser uma despedida, oras. Tudo isso envolto, numa nebulosa de intriga e de egoísmo alheio. Alguém quis e podia, então sobra prá parte mais frágil. Eu saí.
E nesse adeus, alguns, sinceros te demonstram carinho, afeto mesmo. Não aquela coisa superficial. E você se pergunta: Por que não fizeram isso antes?
Quem sabe?
Você só sabe que leva alguns grandes amigos de vida.

"thank you, thank you, thank you.."
Alanis Morissette


Depois pensando vi que a dor se mistura. Sempre no durante e no depois, pelo menos prá mim. O durante é no momento mesmo: olhos cheios de lágrimas, o nó na garganta, todo mundo falando coisas de perseveração e talz..
E o depois vem com o pior: a saudade.

"Amanhã ou depois. Tanto faz se depois for nunca mais."
Thedy Correa


Esse sentimento abala demais..desmorona todo o tipo de fortaleza existente. Desvirtua qualquer tipo de dom e desequilibra qualquer balança.
E é isso que vai acabar comigo.
A saudade.
Deles, dela.
Isso vai acabar comigo..
Agora só restam as lembranças, fazer de conta que não estou mal e deixar o único remédio agir: o tempo.

domingo, 23 de janeiro de 2011

mais uma volta..da volta.

"amar la trama más que el desenlace..."
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