domingo, 29 de junho de 2008

É mais fácil conviver com o igual ou o diferente???


Ying-yang,bem e mal, sim e não,claro e escuro, certo e errado... Uma coisa essas duplas têm em comum além de ser palavras antónimas entre si : São um par perfeito. Não sei se as pessoas já perceberam isso.

Será que os opostos se atraem mesmo??? Será que eles se anulam? Ou será que no nosso plano superficial de vivência e espiritualidade são os semelhantes que se atraem???? Não tenho QI suficiente para responder essas perguntas, mas vamos tentar destrinchá-las. Pq como disse Gessinger: "não sou eu o mentiroso. Foi Sartre quem escreveu o livro."

Sim... prá começar tenho que lembrar-lhes que tudo que vale a pena tem um inverso. É lei.

As dúvidas que eu suscitei acima, ressurgem quando vamos ao tocante humano-relacional. Afinal...o ser humano odeia estar só. Logo,ele quer alguém prá si. Mas não é tão fácil assim, escolher um alguém que muitas vezes pode ser igual ou diferente dele... É aí onde mora as dúvidas de tudo que é dual: escolho alguém igual a mim e vivo numa monotonia eterna, sem surpresas e novidades pq esse ser que me acompanha é previsível, ou vivo com um alguém diferente a mim e numa corda bamba que pode me derrubar à qualquer momento e ao mesmo tempo com um alguém que pode me surpreender e me fazer um ser novo a cada dia?

Alguns dizem que imã é que admite que os opostos se atraem. Outros dizem até mais. Dizem que se deu certo foi porque tinham mais coisas à ver do que propriamente diferenças... Já outros dizem que eles são perfeitos, pois, visto que tudo precisa se equilibrar,nada melhor que seu oposto prá tal...

Olhando assim, isso vira uma questão quase que indiscutível.

Mas realmente é. Não é por isso mesmo que existe a filosofia??? (hehe)

Penso que é importante se sentir bem com aquele alguém. Afinal, a solidão é o mal do milênio. E prá não estar só vale a pena ter um pouco de compreensão a mais.

Prá finalizar: observando bem atentamente, chega-se à conclusão de que opostos na verdade não existem. Tudo é o mesmo,integrando o mesmo todo. O que existe são características e peculiaridades subjetivas que se distinguem e se acentuam segundo o tempo, espaço, vivências das mesmas no espaço espiritual ou material das mesmas.

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